O que é o outubro rosa e como essa data pode te ajudar?

Outubro se aproxima e, com ele, intensificam-se as comunicações direcionadas ao olhar para os cuidados com a saúde feminina.
Praticada mundialmente, essa campanha tem ganhado cada vez mais atenção, mas ainda existem muitas pessoas que desconhecem o seu significado. Então, o que é o outubro rosa?
Criada com a intenção de alertar a sociedade sobre a saúde feminina, em específico sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama e do câncer de colo de útero, a campanha do outubro rosa se tornou um verdadeiro marco no calendário mundial.
Acompanhe a seguir e entenda mais sobre o que é o outubro rosa e sua história, desde a criação até os dias atuais. Além disso, informe-se sobre as causas, sintomas, prevenção e tratamentos do câncer de mama e câncer de colo de útero. Vamos lá?
1- O que é o outubro rosa?
Por que essa data é tão importante?
2- Tá, mas o que é o câncer de mama?
Quais as causas?
Quais os sintomas de câncer de mama?
Como é feito o diagnóstico?
Autoexame de mama
Mamografia
Ultrassonografia da mama
Outros exames
Sempre que tiver um cisto é câncer?
Tem como prevenir?
Estou com câncer de mama, e agora?
3- E o câncer de colo do útero, o que é?
O que causa?
Quais os sintomas de câncer de colo de útero?
E o diagnóstico?
Papanicolau
Outros exames
Como me previno?
Tem tratamento?
4- Não deixe de ir ao ginecologista.
O que é o outubro rosa?
Um mês todinho dedicado a um tema tão importante merece nossa atenção. Por isso, se você ainda não sabe o que é o outubro rosa e o que ele significa, você chegou ao lugar certo!
Como já citamos anteriormente, a campanha do outubro rosa tem como objetivo alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama e câncer do colo de útero.
Além do alerta sobre esses dois tipos de câncer, a ação também ajuda na conscientização acerca da importância de cuidar da saúde, ressaltando a prevenção como o melhor caminho para evitar doenças.
Nesse sentido, ela luta por direitos como o atendimento médico e o suporte emocional, garantindo um tratamento de qualidade para todas as mulheres do mundo.
Na prática, trata-se de um mês onde diversas instituições, públicas e privadas, além de pessoas físicas, abordam o tema para encorajar mulheres a realizarem seus exames.
Mas, você sabe como surgiu o outubro rosa? Apesar de parecer algo recente, o movimento teve início no ano de 1990, em Nova Iorque, em um evento chamado “Corrida pela cura”.
Neste dia, instituições públicas e privadas se uniram para arrecadar fundos para a pesquisa realizada pela instituição Susan G. Komen Breast Cancer Foundation, que estudava o câncer de mama.
Com o passar dos anos, esse evento começou a crescer e o mês de outubro foi instituído como o mês de conscientização nacional do câncer de mama nos Estados Unidos, até se espalhar para o resto do mundo.
A primeira ação no Brasil aconteceu em 2002, no parque Ibirapuera, em São Paulo. O Obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista ganhou a iluminação cor de rosa, sendo considerado um marco para a causa.
A partir de 2008, as iniciativas no Brasil se tornaram cada vez mais frequentes e a data passou a incorporar o calendário anual de ações.
A partir de 2011, a campanha que incentivava a prevenção ao câncer de mama, passou também a alertar sobre outro tipo de câncer bastante comum nas mulheres, o de colo de útero.
Apesar do tamanho do movimento, foi apenas em 2018 que o outubro rosa foi instituído pela lei federal n°13.733.

Por que essa data é tão importante?
Um mês inteiro dedicado a um único tema pode te levar a pensar em qual a importância do outubro rosa, não é mesmo?
O câncer de mama é o segundo tipo mais comum nas mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele, sendo responsável por 1 a cada 4 casos de câncer no mundo.
Com risco estimado, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), de 61 casos a cada 100 mil mulheres, quando diagnosticado no começo, tem 90% de chance de cura. E é justamente aí que a campanha atua.
Fazer com que cada vez mais mulheres realizem o exame preventivo anual é fundamental.
Em média, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, a cada 1000 mamografias, 5 delas encontram câncer de mama em fases em que o autoexame ainda não consegue identificar.
E é justamente nessa etapa que as chances de cura, com tratamentos e cirurgias menos invasivas acontecem.
Para o câncer de colo de útero, o cenário é o mesmo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o risco é de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres, sendo o terceiro tipo mais comum entre as mulheres.
Quando diagnosticado em fase não invasiva ou em estágio I, tem altas chances de cura, entre 80 e 90%.
Tá, mas o que é o câncer de mama?

Agora que você já sabe o que é o outubro rosa, vamos falar sobre a principal doença para qual ele alerta.
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos.
Existem vários tipos de câncer de mama, alguns com rápido desenvolvimento, enquanto outros crescem lentamente. O que os difere é a localização do tumor que, de maneira geral, se instala com mais frequência nos ductos (canais por onde o leite percorre) e mais raramente nos lóbulos (responsáveis por secretar o leite).
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) de 2020 a 2022 a estimativa é de 66.280 novos casos de câncer de mama no país.
Apesar de ser um assunto predominantemente ligado ao universo feminino, o câncer de mama também pode atingir os homens. No entanto, essa taxa representa apenas 1% do total de casos da doença.
Quais as causas?
O câncer de mama é causado por alterações genéticas, diretamente relacionadas à biologia celular, que podem ser estimuladas por fatores ambientais.
Muitas dessas causas já são conhecidas, permitindo um maior controle por parte dos médicos e seus pacientes. No entanto, há casos de mulheres que desenvolvem a doença sem apresentar fatores de risco identificáveis.
Sendo assim, a prevenção é o melhor caminho, seja você propensa ou não ao desenvolvimento da doença.
Como falamos anteriormente, as mulheres estão mais propensas a desenvolver câncer de mama. Porém, dentro do sexo feminino existem ainda grupos de ricos específicos, sendo eles compostos por mulheres que:
- Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais;
- Não tiveram filhos;
- Tiveram filhos após os 35 anos;
- Fizeram uso de reposição hormonal, principalmente com estrogênio e progesterona associados;
- Menstruaram muito cedo, antes dos 12 anos;
- Entraram na menopausa tardiamente, após os 50 anos;
- Possuem histórico de câncer de mama na família;
- Fumam e bebem bebidas alcoólicas em excesso;
- Apresentam obesidade;
- São portadoras dos genes BRCA1 e BRCA2.
Quais os sintomas de câncer de mama?
Os sintomas de câncer de mama podem variar bastante e, inclusive, algumas mulheres podem não apresentar nenhum desses sinais e sintomas por muito tempo.
Por isso, é fundamental que as mulheres conheçam suas mamas, a fim de reconhecer qualquer alteração e ir em busca de um mastologista ou ginecologista.
De forma geral, o sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de um nódulo. Esse nódulo pode ser sólido ou macio, indolor ou doloroso, com bordas irregulares ou arredondadas e sensíveis ao toque.
Mas, esse não é o único sinal que a doença pode dar. Veja a seguir a relação de sintomas de câncer de mama:
- Inchaço de toda ou parte de uma mama;
- Irritação ou abaulamento de uma parte da mama;
- Dor na mama ou mamilo;
- Inversão do mamilo (mamilo vai para dentro)
- Vermelhidão na pele;
- Inchaço nas mamas;
- Coceira nas mamas;
- Alteração na pele do seio ou do mamilo;
- Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos;
- Linfonodos aumentados (ínguas na axila).
Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico precoce do câncer de mama é o segredo para aumentar as chances de sucesso no tratamento. Esse diagnóstico é feito pelo ginecologista ou mastologista, com base em exames de imagens, biópsias e queixas clínicas.
Sendo assim, realizar o autoexame, além de visitar regularmente o médico para realização de exames preventivos como mamografia digital e ultrassom da mama, deve fazer parte da rotina de qualquer mulher.
Vamos entender mais sobre os exames e procedimentos que ajudam a diagnosticar o câncer de mama a seguir, acompanhe:
Autoexame de mama
Embora o autoexame não permita fazer o diagnóstico do câncer de mama, ele ajuda na busca de possíveis alterações que possam surgir ao longo do desenvolvimento da doença. Ou seja, ele é o primeiro passo na detecção do câncer de mama e deve ser feito pela própria paciente.
Para realizá-lo, basta seguir três passos: observar as mamas em frente ao espelho, palpar as mamas de pé e repetir a palpação deitada.
O autoexame pode ser realizado todos os meses, entre o 3º e o 5º dia depois da menstruação, quando as mamas estão mais flácidas e indolores. No caso de mulheres que não menstruam mais, pode-se escolher uma data fixa.
Caso sinta qualquer nódulo, ou note alterações na pele da mama, aumento de uma das mamas ou vermelhidão e alterações da cor, procure um ginecologista para que ele faça a palpação e solicite exames complementares.
Mamografia
A mamografia é o exame preventivo mais indicado para o diagnóstico precoce de câncer de mama. Trata-se de um exame de imagens que utiliza baixa radiação para gerar imagens detalhadas e com alta resolução das estruturas internas das mamas.
A partir desse exame, é possível identificar lesões, nódulos, assimetrias, mesmo que a paciente não apresente nenhum sintoma.
Existem dois tipos de mamografias: a digital e a convencional. A diferença entre elas é que a primeira faz uso do computador, e a segunda não.
A mamografia é recomendada anualmente para todas as mulheres entre 40 e 74 anos. No entanto, caso haja histórico familiar que justifique, o procedimento poderá ser feito em idades mais jovens e intervalos mais frequentes, conforme orientação médica.
Nesse exame, o seio é colocado entre às duas placas do mamógrafo, que emite raios-X para produzir as imagens. A mamografia pode gerar um desconforto mínimo e pontual, mas não deve, em hipótese alguma, machucar a mulher.
Ultrassonografia da mama
O ultrassom da mama é um exame de imagem que permite detectar lesões, especialmente nas mamas mais jovens e densas. Com esse exame é possível visualizar nódulos, cistos, secreções nos mamilos, espessamento do tecido mamário e outras alterações.
Ele é feito por meio de um transdutor, ou seja, um dispositivo portátil acoplado na máquina, encostado nas mamas da paciente, gerando as imagens.
A USG das mamas é indicada para pacientes jovens que tenham percebido alteração palpável nas mamas, pacientes com alterações presentes na mamografia, mulheres que possuem histórico familiar de câncer de mama e pessoas que não podem realizar exames com radiação ionizante, como gestantes.
As imagens deste exame podem auxiliar na detecção do câncer, especialmente em pacientes jovens ou adicionar informações sobre lesões inconclusivas na mamografia. Mas ultrassom e mamografia também atuam como exames complementares.

Outros exames
Além dos citados anteriormente, existem outros exames que complementam o diagnóstico de câncer de mama. Como, por exemplo, a biópsia das mamas.
Uma vez detectado nódulos suspeitos nos exames de imagem, o médico pode solicitar a retirada de um pequeno fragmento de tecido para análise histológica, a fim de saber se o tumor é maligno ou benigno e outras características mais específicas.
O exame clínico, feito em consulta com ginecologista ou mastologista, também é fundamental. Nele, o médico apalpa as mamas e as axilas para verificar alterações.
Outro procedimento comum são os exames de sangue, com análise dos marcadores tumorais.
Sempre que tiver um cisto é câncer?
A boa notícia é que, apesar de muito comum, nem todas as alterações nas mamas são câncer. Muito pelo contrário! 75% dos nódulos são benignos e, apesar de assustarem, não apresentam risco para a saúde.
Um caso bastante comum é o fibroadenoma, por exemplo, que pode aparecer em mulheres de qualquer idade, sendo mais comum entre os 20 e 50 anos.
Lembre-se, mesmo que um cisto benigno não aumente as chances de um câncer de mama, não se descuide.
Esse câncer afeta muitas mulheres, portanto, qualquer caroço no peito deve ser diagnosticado e acompanhado, mesmo após ser considerado benigno.
É fundamental estar atento se o formato e tamanho dos nódulos e cistos não mudam ao longo dos anos e se novos sintomas não aparecem.
Tem como prevenir?
Quer saber como se prevenir de um câncer com tanta incidência como esse?
Segundo especialistas, 30% dos tumores podem ser evitados com a adoção de alguns hábitos saudáveis, como praticar atividade física, manter o peso corporal adequado através de uma dieta equilibrada e saudável, evitar bebidas alcoólicas e tabagismo.
No caso do câncer de mama, a amamentação também é uma grande aliada na prevenção, isso porque, durante o período de aleitamento, as taxas de alguns hormônios, como o estrogênio, que favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer caem.
Além disso, a amamentação, também estimula a renovação celular, eliminando células que poderiam ter lesões, diminuindo assim as chances da doença.
Dito tudo isso, não podemos deixar de falar sobre a melhor forma de se prevenir: realizando exames preventivos, em especial, a mamografia.
Não deixe, em hipótese alguma, de visitar regularmente um ginecologista. Ele fará, não só a solicitação dos exames, mas também um exame físico detalhado em busca de sinais de câncer de mama.
Estou com câncer de mama, e agora?
O câncer de mama, infelizmente, acomete muitas mulheres, de diferentes idades, regiões e classes sociais no nosso país. Mas, um diagnóstico como esse não significa o fim da linha, pois há tratamento e altas chances de cura.
Por isso, após o diagnóstico de câncer de mama, é importante se manter positiva, mesmo sabendo que isso nem sempre é fácil, lembre-se de ficar perto das pessoas que gosta e confia para se sentir mais segura e procurar iniciar rapidamente o seu tratamento. Quanto mais cedo ele for iniciado, mais altas são as taxas de cura.
Os tratamentos variam de acordo com cada caso, por isso, é importante discutir com o médico as opções, além dos benefícios e efeitos colaterais de cada um deles.
Existem vários tipos de tratamentos para o câncer de mama que dependem do tipo e do estágio da doença.
Há, por exemplo, tratamentos locais, que retiram o tumor através de cirurgia e radioterapia sem afetar outras partes do corpo.
E, também, os tratamentos sistêmicos, como quimioterapia, hormonoterapia, terapia alvo e imunoterapia, que atingem células cancerígenas em qualquer parte do corpo.
Além dos tratamentos convencionais, é importante buscar suporte e conforto naquilo que te faz se sentir bem.
E o câncer de colo do útero, o que é?

Para entender mais do que é o outubro rosa, é importante conhecer o câncer de colo de útero.
Terceiro tumor maligno mais comum nas mulheres, o câncer de colo de útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano, o famoso HPV.
A infecção genital por esse vírus é muito frequente nas mulheres, mas também pode acometer os homens, podendo estar associada ao câncer de pênis.
Na maioria das vezes, a infecção por HPV não se manifesta. No entanto, em alguns casos, as alterações celulares podem evoluir para o câncer.
O câncer de colo de útero acomete principalmente mulheres com mais de 25 anos, e antes de tornar-se maligno, o tumor passa por uma fase de pré-malignidade durante anos, classificada em graus I, II, III e IV, conforme a severidade.
Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo ginecológico, também conhecido como preventivo ou papanicolau. Por isso, sua realização periódica é fundamental.
O que causa?
O HPV representa o maior fator de risco para o surgimento do câncer de colo de útero. Esse vírus é altamente infeccioso e pode ser transmitido facilmente via contato sexual sem preservativo. Apesar de existir mais de 100 tipos diferentes desse vírus, somente alguns estão associados ao tumor.
Sendo assim, os fatores de risco para o câncer de colo de útero são:
- Início precoce da atividade sexual;
- Múltiplos parceiros sexuais e prática sexual não segura;
- Tabagismo;
- Baixa imunidade;
- Não realizar o exame de papanicolau com regularidade;
- Más condições de higiene;
- Histórico familiar.

Quais os sintomas de câncer de colo de útero?
Esse tipo de câncer é bastante silencioso e, nas fases iniciais, é assintomático. Quando sintomas de câncer de colo de útero aparecem, em sua maioria, a doença já está em estágios mais avançados. São eles:
- Sangramento vaginal depois das relações sexuais;
- Sangramento vaginal no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa;
- Corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro (embora na maior parte dos casos o mau cheiro sinalize infecção vaginal por bactéria, também pode aparecer em alguns casos de câncer);
- Massa palpável no colo de útero;
- Hemorragias;
- Obstrução das vias urinárias e intestinais;
- Dor lombar e abdominal;
- Perda de apetite e de peso.
E o diagnóstico?
O diagnóstico de câncer de colo de útero é feito pelo ginecologista, com apoio do exame papanicolau e da colposcopia, quando necessário.
Na fase assintomática da doença, detecta-se a existência de alterações celulares características da infecção pelo HPV ou a existência de lesões pré-malignas.
No entanto, o diagnóstico definitivo depende do resultado da biópsia. Veja a seguir mais detalhes de como é feito este diagnóstico:
Colpocitologia oncótica (Papanicolau)
O exame citopatológico de papanicolau é o primeiro passo na detecção do câncer de colo de útero.
Esse teste busca alterações nas células do colo do útero, sendo feito através do esfregaço cervicovaginal, uma espécie de cotonete que coleta um pouco de secreção do colo de útero.
O exame é indolor, simples e rápido e pode causar apenas um pequeno desconforto que diminui se a mulher relaxar e o exame for realizado com boa técnica e delicadeza.
Para garantir um resultado correto, a mulher não deve ter relações sexuais e nem utilizar medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame.
Também é importante que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado.
Toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve realizar o exame todos os anos, especialmente as que têm entre 25 e 59 anos.
Além de servir para a detecção de lesões precursoras do câncer do colo do útero e da infecção pelo HPV, o exame ginecológico para o papanicolau pode auxiliar no diagnóstico de outras infecções.
Outros exames
Em conjunto com o papanicolau, é comum que os ginecologistas solicitem outros exames preventivos, como a colposcopia, por exemplo.
A colposcopia é um exame ginecológico feito em laboratório, capaz de observar o colo do útero, vagina e vulva por uma lente de aumento.
O procedimento deve ser feito em mulheres que foram ou são sexualmente ativas para rastreio, ou diagnóstico de algumas doenças, dentre elas, o câncer de colo de útero.
Nos casos em que há sinais de malignidade no papanicolau, além de identificar o tipo do vírus infectante, é preciso definir o tamanho do tumor e se está situado somente no colo uterino ou se já invadiu outros órgãos e tecidos.
Nesses casos, outros exames podem ajudar a detectar a extensão do câncer, como a tomografia e a ressonância magnética.
Como me previno?
Além de visitar um ginecologista com frequência para realização dos exames de papanicolau periodicamente, a vacina do HPV é uma medida preventiva essencial, disponível para toda a população brasileira.
A imunização tem segurança e eficácia comprovadas, e protege contra alguns dos principais tipos de vírus relacionados ao câncer de colo de útero.
A vacina pode ser aplicada em meninas de qualquer idade, meninos a partir de 11 anos, sendo necessárias 3 doses da vacina no total, com intervalo de 6 meses e depois de 5 anos.
Importante: mesmo mulheres vacinadas devem continuar fazendo o papanicolau, já que existem tipos de vírus não contemplados pela vacina que também podem provocar o tumor.
Tem tratamento?
O câncer de colo do útero quando diagnosticado em fase inicial tem altas chances de cura.
Uma vez diagnosticadas infecções por HPV e lesões pré-cancerígenas, é possível controlar a infecção espontaneamente ou com tratamento médico pertinente, retirando ou destruindo as lesões precursoras.
Já em casos onde há a presença de tumores malignos, o tratamento deve considerar o estágio da doença, assim como as condições físicas da paciente, sua idade e o desejo de ter filhos ou não no futuro.
A cirurgia só é indicada quando o tumor está confinado no colo do útero. O procedimento pode ser mais conservador ou agressivo, dependendo da extensão e profundidade das lesões. Em alguns casos, pode ser necessária a retirada total do útero.
De uns anos para cá, a radioterapia tem-se mostrado um recurso terapêutico eficaz para destruir ou reduzir tumores. Já a quimioterapia não apresenta os mesmos efeitos benéficos para esse tipo de câncer.
Não deixe de ir ao ginecologista
A consulta ginecológica é de extrema importância para detecção do câncer de mama e colo de útero em suas fases iniciais.
Procure um ginecologista e consulte-se anualmente, ou se acordo com a indicação que ele der. Realize todos os exames e tome todos os cuidados necessários para manter a sua saúde em dia.
O check-up ginecológico é fundamental e o outubro rosa está aí para não nos deixar esquecer! Então, agora que você já sabe o que é o outubro rosa e conhece em detalhes as doenças para as quais essa campanha alerta, agende agora mesmo a sua consulta com o ginecologista clicando no banner abaixo.

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