Como a conjuntivite surge e o que fazer para evitá-la

Acordar com os olhos vermelhos, cheios de uma secreção grudenta e com uma coceira incômoda é o primeiro sinal da conjuntivite.
Apesar de uma condição de fácil tratamento, pode provocar muitos desconfortos e, em alguns casos, ser altamente contagiosa.
O que é a conjuntivite e causas comuns
Trata-se de uma inflamação da conjuntiva, uma fina camada transparente que recobre a parte branca dos órgãos e o interior das pálpebras.
A patologia pode ser dividida em três tipos, conforme a origem:
- infecciosa: é a mais frequente e a única que pode ser transmitida, sendo viral ou bacteriana. O adenovírus, a Staphylococcus aureus e a Haemophilus influenzae são alguns dos agentes causadores. Costuma aparecer em surtos, especialmente em locais com muita gente, como escolas e creches;
- irritativa: é desencadeada após o contato com algumas substâncias, como maquiagem contaminada, fumaças, lentes mal higienizadas ou produtos químicos;
- alérgica: ligada a reações à poeira, pólen ou pelos de animais e, geralmente, vem acompanhada de espirros e prurido intenso.
Em recém-nascidos, existe ainda a chamada conjuntivite neonatal, geralmente passada no parto quando a mãe tem alguma infecção vaginal, aponta estudo publicado no Journal of Medical and Biosciences Research. Exige atenção especial, pois pode se espalhar para outros sistemas do organismo.
Sintomas de alerta
Eles sempre podem variar diante de cada forma da condição, mas alguns são comuns em todas as variações:
- vermelhidão nos olhos;
- lacrimejamento constante;
- sensação de areia ou ardência;
- pálpebras inchadas;
- secreção ocular;
- coceira (sobretudo no quadro alérgico);
- sensibilidade à luz.

Como é a transmissão da conjuntivite
Vírus e bactérias se espalham rapidamente, basta apenas levar as mãos contaminadas à região. Nesse sentido, quando se está infectado, compartilhar toalhas, tocar nas pessoas ou até em superfícies como maçanetas, celulares e brinquedos pode facilitar a ocorrência.
Dessa forma, o isolamento durante o período de manifestações físicas é uma medida de saúde pública. Evitar o contato próximo protege a família e impede a propagação em escolas ou ambientes de trabalho.
Buscar ajuda médica é essencial em casos de conjuntivite
Isso se dá principalmente se os sintomas perdurarem por mais de uma semana, houver dor intensa, a presença de pus ou perda de visão.
Já em bebês, todo sinal de irritação ocular deve ser avaliado imediatamente, pois pode indicar algo mais grave.
Ademais, indivíduos que usam lentes devem suspender a utilização ao notarem qualquer alteração e consultar um oftalmologista para prevenir complicações na córnea.
Com o Cartão dr.consulta, é possível realizar atendimentos médicos e exames oftalmológicos a preços mais vantajosos.

O diagnóstico costuma ser clínico, ou seja, baseado na observação dos fatores visíveis. Mas, diante de quadros persistentes, surtos ou suspeitas mais sérias, pode-se coletar uma amostra da secreção para a identificação do agente causador.
Cada tipo de conjuntivite segue algumas abordagens:
- viral: não há um remédio específico e as manifestações desaparecem sozinhas. Compressas frias somadas à limpeza da região ajudam a atenuar o desconforto;
- bacteriana: muitas vezes necessita de colírios ou pomadas antibióticas (com prescrição) e, em poucos dias, começa a melhorar;
- alérgica e irritativa: requer o afastamento do que desencadeia a reação (como poeira ou pelo de animal) e o uso de medicamentos na região.
A automedicação não é recomendada, pois pode tanto piorar a situação quanto mascarar o real motivo do cenário.
Higiene é a palavra-chave para a prevenção
Para que não ocorra a transmissão, especialmente em épocas de aumento de casos ou em ambientes com crianças e idosos – que têm maior vulnerabilidade – é fundamental adotar cuidados simples, como:
- lavar as mãos com frequência;
- evitar coçar ou tocar os olhos;
- não compartilhar toalhas, travesseiros ou maquiagem;
- trocar fronhas e lençóis diariamente durante o período da infecção;
- ficar longe de aglomerações quando estiver com sintomas.
Vale ressaltar que, se não tratada adequadamente, a conjuntivite pode evoluir para a ceratite e outras complicações.
Com prevenção, diagnóstico correto e bons hábitos, é possível se recuperar bem e não deixar que outras pessoas sejam afetadas.
Fontes:
- Journal of Medical and Biosciences Research;
- Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação – CONJUNTIVITE: UMA VISÃO GERAL DAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO;
- Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação – CONJUNTIVITE BACTERIANA NA INFÂNCIA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CLÍNICO;
- Revista Thêma et Scientia.
Desejo marcar consulta pra hoje 5/9 . Suspeita de conjuntivite
[…] assintomáticas ou com febre baixa (com temperatura abaixo de 38,5ºC), erupções na pele, conjuntivite e dores de cabeça e […]
[…] conjuntivite é uma inflamação na conjuntiva, membrana fina e transparente que reveste o globo ocular, e três […]
[…] conjuntivite; […]
[…] conjuntivite: inflamação de origem viral, bacteriana ou alérgica; […]
[…] para dentro da mucosa ocular, o que acaba favorecendo o surgimento de infecções, a exemplo das conjuntivites (virais, bacterianas ou fúngicas), além de inflamações como uveítes e hordéolos […]
[…] como conjuntivite, uveíte ou ceratite (infecção na […]