Câncer colorretal: saiba mais sobre a doença do cólon

O câncer colorretal é um dos mais frequentes em homens, ficando atrás apenas do câncer de próstata e do pulmão, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).
Entender sob quais formas se manifesta pode salvar vidas e evitar outras complicações. Então, veja tudo o que você precisa saber sobre esse tipo de câncer e como se prevenir.
O que é o câncer colorretal?
O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino ou câncer do cólon, é um tumor maligno que inicialmente atinge as áreas do cólon e do reto, localizados no final do intestino grosso e do ânus.
Em sua fase inicial, o câncer surge por meio de pólipos, pequenas lesões benignas na parede do intestino grosso.
Pode passar quase despercebido, no início, mas com o tempo seus sintomas se apresentam e passam a gerar estranheza.
Quais são os sintomas do câncer colorretal?
Apesar de não ser uma regra, é possível identificar alguns sintomas comuns entre os pacientes que têm essa doença. Na lista dos sintomas do câncer do colorretal, ou seja, das queixas mais reclamadas estão:
- sangramento nas fezes;
- fezes pastosas e escuras;
- anemia sem causa aparente;
- diarreia ou intestino preso;
- gases ou cólicas;
- perda de peso, sem razão aparente;
- fraqueza;
- náuseas e vômitos;
- dor na região anal ou hemorróidas.
É importante consultar um gastroenterologista ao sentir qualquer um destes sinais e sintomas, uma vez que podem ou não indicar a presença de um tumor do câncer colorretal ou até mesmo de outras doenças.
Como é feito o diagnóstico?
Quais são os fatores de risco do câncer colorretal?
Segundo divulgado pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer), a maioria dos casos da doença é tratável e apresenta chances de cura, quando diagnosticada precocemente.
A detecção pode ser feita a partir de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos. A partir da suspeita, o médico pode solicitar:
- a coleta de fezes, para avaliar a presença de sangue no material;
- a endoscopia (colonoscopia ou retossigmoidecopias); e
- a biópsia (fragmentos que são retirados da lesão suspeita).
A colonoscopia é um processo indolor e um dos métodos mais eficazes para essa investigação.
Os 9 fatores de risco do câncer do intestino
Quais são os fatores de risco do câncer colorretal?
A doença pode se manifestar tanto em homens, quanto em mulheres. Portanto, é preciso ficar atento quanto aos principais fatores de risco do câncer colorretal:
- Pessoas com idade acima de 50 anos (mas pode ocorrer entre jovens também);
- Dieta rica em alimentos processados, como salsichas e mortadelas, carnes vermelhas e gorduras;
- Excesso de peso corporal ou obesidade;
- Falta de exercícios físicos;
- Tabagismo;
- Alcoolismo;
- Histórico familiar;
- Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn;
- Histórico de câncer de ovário, útero ou mama.
É possível prevenir esse tipo de câncer?
Sim. Via de regra e, se não for resultado de uma predisposição genética, o câncer colorretal pode ser evitado.
Além dos cuidados regulares com a saúde como a do acompanhamento e das rotinas médicas, as chances do aparecimento do câncer no organismo podem ser reduzidas, seguindo algumas dicas básicas.

Imagens ilustrativas (iStock)
Como você pode perceber, as recomendações giram em torno de hábitos de vida mais saudáveis. Estatísticas do INCA apontam que entre 50% e 75% dos casos poderiam ser evitados.
Vale lembrar ainda que, essas ações simples podem ajudar a prevenir o câncer colorretal e outros inúmeros diagnósticos.
Como funciona o tratamento do câncer do cólon?
O tratamento do câncer depende do tamanho, da localização e da extensão do tumor. Quando a doença se espalha para outros órgãos, as chances de cura diminuem, por isso da importância do diagnóstico precoce.
O primeiro passo é a cirurgia de retirada da parte afetada do intestino grosso e dos gânglios linfáticos. Essas estruturas são parte do mecanismo de defesa do organismo, mas quando adoecidas podem ter o efeito contrário.
Depois disso, normalmente, o tratamento continua com radioterapia e, em alguns casos, pode ser necessária a quimioterapia.
Atualmente, o uso das bolsas de colostomia é mais raro, visto que as cirurgias e o próprio tratamentos, estão cada vez mais direcionados.
O acompanhamento médico, após o tratamento, é fundamental para o monitoramento de retorno do tumor ou do surgimentos de novos.
Fontes:
Desconhecia este tipo de câncer, só ouvia as pessoas comentarem, hj tenho uma preocupação quanto a isso, muito interessante !!!!!!!
No dia da consulta o médico usa agum aparelho p examinar o intestino?
Depende da necessidade.