Relação entre alimentação e doenças crônicas não transmissíveis

Segundo dados do Ministério da Saúde, atualmente, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são consideradas o maior problema de saúde do nosso país, sendo a causa de 72% das mortes. Entre elas, podemos citar diabetes, hipertensão arterial, câncer, acidente vascular cerebral, infarto e doenças respiratórias crônicas.
Os fatores de risco que aumentam a incidência dessas doenças incluem a genética e o ambiente externo, porém, grande parte dos casos são influenciados por questões que podem ser alteradas como o excesso de álcool, cigarro, sedentarismo e, claro, a má alimentação.
Pensando nisso, nesse conteúdo vamos entender o que são as DCNT e quais as relações entre a alimentação e doenças crônicas não transmissíveis. Ficou interessado? Então segue a leitura com a gente!
O que são as doenças crônicas não transmissíveis?
De maneira geral, as DCNT, são doenças que desenvolvemos ao longo do tempo, geralmente lentamente e sem sintomas aparentes, mas que nos afetam diretamente, causando riscos de agravamento e interferindo na nossa qualidade de vida.
Essas doenças são responsáveis por 63% das mortes no mundo e 74% só no Brasil, segundo dados da OMS e do Ministério da Saúde brasileiro. Suas causas estão diretamente ligadas às condições de saúde pré-existentes (obesidade, doenças congênitas, genéticas, comorbidades) e hábitos de vida não saudáveis.
Ainda assim, a maioria das DCNT’s podem ser prevenidas com hábitos de vida mais saudáveis ou controladas após diagnóstico efetivo e tratamento correto.
Por isso, é extremamente importante ter um acompanhamento médico constante, para entender as relações entre hábitos, como, por exemplo, entre alimentação e doenças crônicas não transmissíveis, além de entender essas doenças e se prevenir ou tratar de maneira efetiva.
Alimentação e doenças crônicas não transmissíveis tem relação mesmo?

Não é novidade nenhuma que a alimentação tem relação direta com a nossa saúde. E é também evidente que ainda existe um grande problema populacional relacionado ao excesso no consumo de produtos calóricos e não nutritivos.
Dados do Ministério da Saúde apontam que grande parte das pessoas ainda consome no dia a dia alimentos com alto teor de gorduras inadequadas e açúcares simples, sendo este último principalmente sob a forma de refrigerantes ou bebidas açucaradas, cinco ou mais dias por semana.
Ambos contribuem para o sobrepeso e a obesidade, que atingem quase 20% da população e são fatores de risco para as DCNT’s, deixando assim clara a relação direta entre a alimentação e doenças crônicas não transmissíveis.
O controle de gordura corporal, principalmente na região do abdômen, é um grande passo para ajudar a evitar essas doenças. Para acompanhar se você está no peso ideal, é possível realizar o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) e também medir a circunferência abdominal.
Além disso, mesmo acima do peso, muitas pessoas apresentam, carência parcial ou total de nutrientes, chegando até mesmo a quadros de desnutrição, isso porque muitos alimentos industrializados não possuem valor nutritivo. Com isso, o corpo fica fragilizado e ainda mais suscetível a doenças.
Por isso, é extremamente importante realizar um acompanhamento constante com o nutricionista, a fim de garantir que sua alimentação esteja balanceada e sua saúde em dia.
Além disso, ainda é possível, em conjunto com esse profissional, entender as relações entre alimentação e doenças crônicas não transmissíveis, elaborando uma dieta que ajude a prevenir ou controlar essas doenças.
5 dicas de alimentação saudável

Um profissional de nutrição está habilitado para elaborar de forma segura, a partir da relação entre alimentação e doenças crônicas não transmissíveis, uma dieta nutritiva e saudável. Ainda assim, podemos pensar em algumas dicas simples que podem ser seguidas no dia a dia e já contribuem para uma melhora da saúde:
- Diminua a ingestão de alimentos muito processados: prefira alimentos in natura ou preparados em casa. Essa é uma boa forma de fugir dos aditivos alimentares e saber exatamente o que você está consumindo.
- Para diminuir a ingestão de sal, tire o saleiro da mesa e evite alimentos que contenham muito sódio em sua composição, como embutidos e enlatados.
- Para reduzir os açúcares simples da dieta, troque os sucos e néctares de frutas prontos por sucos feitos em casa, opte, sempre que possível, por ingerir a fruta in natura ao invés do suco, evite consumir grandes quantidades de doces e carboidratos.
- Invista em alimentos ricos em fibras e grãos integrais. Eles proporcionam maior saciedade, ajudam no controle do peso e nos fornecem mais vitaminas e minerais. São exemplos as hortaliças, legumes e frutas e os próprios cereais integrais como a aveia, o arroz integral e o trigo em preparações que levem a farinha de trigo integral.
- Nem toda a gordura é ruim: alimentos que contenham as gorduras insaturadas ajudam na diminuição dos níveis de colesterol sanguíneo, integridade das membranas e até nos nossos processos inflamatórios. Seus alimentos fontes são o azeite de oliva, as sementes oleaginosas (nozes, castanhas, amendoim, etc) e o abacate.
Agora que você entendeu as relações entre alimentação e doenças crônicas não transmissíveis, ficou mais claro que cuidar da saúde pode ser mais fácil do que parece, não é mesmo?
Mas, se você ainda tem dúvidas sobre alimentação e doenças crônicas não transmissíveis ou precisar de acompanhamento médico, é só agendar uma consulta presencial ou online pelo site ou app (disponível tanto para Android quanto iOS) no dr.consulta, ficaremos felizes em te ajudar!
Excelente texto!
me esclareceu bastante.
Olá, Suzy! Ficamos felizes em saber que você gostou!